A excelência dos vasos de barro

"Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados, perplexos, mas não desanimados;
perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos."

(2 Coríntios 4;7-9)

A Paz do Senhor queridos leitores! Acredito que assim como eu, vocês também já ouviram comparações entre o Cristão e um vaso, mas, porque essas comparações?

É justamente sobre isso que quero argumentar nesse post.

Porque que somos comparados a vasos, e porque que devemos ser vasos de barro?

Se folhearmos a bíblia encontraremos muitas referências falando sobre vaso e barro, vou citar algumas: (Isaías 45;9),(Isaías 64;8),(Jeremias 18;6),(Romanos 9;21) essas são apenas algumas de inúmeras que existem na bíblia.

Aí nos vem as perguntas: Porque somos comparados a vasos? Porque devemos ser vasos de barro? E porque que até o próprio Deus faz essa comparação?(Jeremias 18;6).

A princípio vamos entender o porque da expressão vaso.

Somos comparados a vasos porque assim como os vasos, nós também servimos para armazenar algo, somos compartimentos exclusivos do Espírito Santo que habita em nós proveniente de Deus. (1 Coríntios 6;19)

E porque então devemos ser vasos de barro?

Porque o barro é uma substância frágil, moldável, e que ainda não tem forma. Assim devemos ser perante ao Altíssimo, frágeis, para que venhamos entender que dependemos dEle sempre; moldáveis, para que venhamos receber e aceitar as correções e ajustes que o Senhor nos fizer; e sem forma para que Deus venha nos dar a forma que Lhe parecer melhor.(Jeremias 18;4)

Mesmo sendo frágeis, mesmo que não tenhamos valor para sociedade, mesmo que sejamos desprezados por muitos, devemos ser esses vasos de barro, visto que, o que realmente importa é o tesouro que guardamos em nosso interior, esse sim tem um valor imensurável para Deus, o Espírito Santo e o Evangelho de Cristo é o que temos de mais valioso em nossas vidas.

Paulo escreveu no versículos:( 8,9,10) "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos."

Ou seja, por mais perseguido, abatido, atribulado e castigado, Paulo jamais deixou de pregar o evangelho, pois, sabia que, sofrendo ali, teria logo mais a recompensa no céu, da mesma maneira que Cristo à teve por sofrer e morrer por amor ao Evangelho.

Outra característica do vaso que precisa ser mencionada aqui é, que, o vaso para adquirir a forma final e ficar consistente capaz de armazenar aquilo para qual foi criado, tem que passar pelo fogo. Assim sendo, o fogo é indispensável para que o vaso chegue a ser útil. Por esse motivo não devemos desanimar ou desistir ao passarmos por provas ou tribulações, sabendo que são essas que nos levarão a nossa fase final, a fase da utilidade. Qual Cristão nunca sonhou em ser útil para Deus?

E por último mas não menos importantes quero deixar como advertência uma característica do vaso de barro que devemos ter uma certa atenção.

O barro por ser um material não tão resistente, facilmente pode ser quebrado, o que danificaria aquilo que ele armazena.

De maneira nenhuma podemos deixar que isso nos aconteça, temos que ter cuidado com o tesouro que armazenamos, pois, ele é preciosíssimo, e por guardarmos-o no interior de nossos corpos frágeis, ele pode danificar-se ou corromper-se por situações adversas, situações essas que sempre existirão diante de nós para tentar destruir o nosso maravilhoso bem.

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"[...] Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel."

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........................................' Danillo Vieira